Chucrute (Sauerkraut) – fermentados probióticos I
- nutrindoconsciente
- 19 de jun. de 2016
- 2 min de leitura
O sauerkraut é um preparado típico da culinária alemã que se disseminou pelo mundo, dado seu sabor peculiar e seus benefícios. Basicamente consiste de repolho fermentado!
E aí que acontece a alquimia... por meio do trabalho de microorganismos, o que era um simples repolho (que já não é tão simples assim, dado seu potencial antitumoral) se transforma numa iguaria probiótica!
A Organização Mundial de Saúde define probióticos como “organismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefício à saúde do hospedeiro”.
“Durante o processo de fermentação o repolho “azeda” através da liberação de ácido láctico o que o torna, quando consumido in natura, um alimento probiótico graças à ação de microorganismos como o Lactobacillus plantarum”
Assim, o chucrute atua no equilíbrio bacteriano intestinal e, além de ser rico em vitamina C, este fermentado natural também fortalece o sistema imunológico.
Qual a importância disso?
As bactérias é que são as grandes estrelas... sim, e são minúsculas, mas imensas em importância! São elas que transformam toda a matéria orgânica morta em solo enriquecido. E é interessante pensar nisso, sobretudo quando se observa que a agricultura convencional procura alimentar as plantas, enquanto o método orgânico visa nutrir os microrganismos do solo – que em última instância, é que propiciarão condições adequadas para o desenvolvimento sadio das plantas.
Contudo, deve haver um equilíbrio entre as bactérias benéficas (aeróbicas) e as putrefantes (anaeróbicas), pois onde exacerba os microorganismos ruins, se instala a doença. E é justamente uma flora intestinal saudável que fortalece nossa imunidade natural contra as bactérias patogênicas.
Então, ao invés de se preocupar em destruir as bactérias, parece muito mais adequado e razoável promover as bactérias benéficas, pois a imunidade é a única barreira segura que existe contra parasitas, vírus e microrganismos patogênicos.
Dessa forma, mãos à obra!
Como fazer o chucrute:
Picar o repolho em tirar finas, como para salada;
Espalhar um pouco de sal por cima e amassar bem até ficar com aparência de murcho (translúcido) – note que este diminui bastante em volume
Depois, deixe descansar por mais um tempinho... o da sua paciência
Após, o preparado deve ser acondicionado num frasco de vidro (bem limpo, esterilizado com água quente – deixe esfriar). Ou seja, coloque colheradas do repolho curtido (murcho) no vidro e vá apertando bem para eliminar espaços com ar (o que em demasia, pode estragar o fermentado). Encha até a borda do vido de forma que o conteúdo fique bem rente a tampa, deixando o mínimo de espaço com ar dentro do vidro.
Depois de tampado, como não vai estar vedado (porque não passou por nenhum aquecimento, exceto o vidro) e a medida que vai fermentando o repolho, pode ir vazando agua pelo vidro (assim, coloque um vasilhame embaixo do vidro para aparar o liquido).
Após alguns dia (no mínimo 24 horas), em que esse preparado ficará descansando em temperatura ambiente (pode ser em local escuro), ocorrerá a fermentação que vai caracterizar o chucrute.
Para saber se o repolho fermentado está pronto, basta prová-lo: quando no ponto, apresentará sabor levemente azedo-picante.
Nesse estágio, guarde o seu chucrute na geladeira e vá consumindo diariamente, pois será saúde para o intestino, seu segundo cérebro!
PS. Pode-se fazer chucrute de ambas variedades de repolho - branco e roxo.
Olhe como fica


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by FranLenz





















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