SINTOMAS PSICOSSOMÁTICOS
- nutrindoconsciente
- 13 de nov. de 2021
- 8 min de leitura
Atualizado: 6 de dez. de 2021
Reflexões a partir do artigo (e outros escritos): MECANISME DE FORMATION DES SYMPTÔMES EM PSYCHOSOMATIQUE: Mudanças – Psicologia da Saúde, 13 (2), 2005, 271-471
Já ouviu a expressão: O corpo fala aquilo que a emoções não são capazes de expressar? ...Quando o coração cala o corpo fala...
Ou então: que a raiva adoece o fígado; a tristeza enfraquece os pulmões... o stress pega o coração, as preocupações prejudicam o estômago; assim como o medo se relaciona aos rins...

O termo "sintomas psicossomáticos" refere-se tanto a origem psicológica de determinadas doenças orgânicas, quanto às repercussões afetivas-emocionais do estado de doença física no indivíduo (Cardoso, 1995, p.5).
A psicossomática estuda as relações entre a parte física e sua contraparte mental-psíquica, que se afetam mutuamente. Mostra às correlações entre aspectos emocionais, situações de vida e o processo orgânico patológico somático. Nos cuidados com a saúde, visa uma assistência integral, transcrevendo a linguagem psicológica dos sintomas corporais.
Propõe uma visão integrada, na sua unidade irredutível corpo-mente, inserido no ambiente físico e psicossocial, onde tudo está conectado!
Na compreensão da medicina quântica, a doença como desiquilíbrio surge primeiro no campo astral-etérico antes de plasmar-se no físico> adoecemos antes em padrões mentais-comportamentais disfuncionais e os sintomas subsequentes são sinalizadores destas desarmonias.
Acentua-se que toda doença tem uma origem psicossomática, já que incide num ser humano provido de corpo e psique, além de outras dimensões que se inter-relacionam e se afetam mutuamente.
Conhecendo as causas, pode-se buscar a cura! Retoma-se a questão da autorresponsabilidade sobre a própria saúde.
Curar não significa eliminar a parcela de sombra pertinente as nossas atitudes, pois nos porões sombrios da vida mental, existem terrenos férteis para a semeadura em favor da luminescência. Por meio do reconhecimento do que nos dói, e onde, é que podemos encontrar as respostas.... Em cada traço sombrio da personalidade humana, existe uma "dica emocional" em favor da cura de nossas enfermidades. Essas sombras constituem emoções curativas quando iluminadas por uma percepção sadia e consciente.
RELAÇÃO DO MUNDO INTERIOR COM O MUNDO EXTERIOR
Importante considerar que todo sentimento ou pensamento contém uma assinatura frequêncial que emana uma vibração específica, ligando-se a tudo que estiver vibrando na mesma sintonia. Disso trata a lei da atração, que funciona por ressonância, onde semelhante atrai semelhante.
Diferentes níveis de energia correspondem a diferentes níveis vibratórios, e cada órgão do corpo humano é capaz de vibrar numa determinada faixa de frequência. Por essa razão é que aparelhos modernos de diagnóstico são capazes de captar a bio-ressonância magnética, detectando se o órgão está vibrando numa frequência de saúde ou de desiquilíbrio.
"As emoções humanas criam um campo real de energia magnética que irradia e afeta tanto o seu próprio DNA como também o mundo exterior. Estas vibrações dos pensamentos potencializadas pelas emoções influenciam o entorno. São emanações capazes de afetar outros organismos e seres vivos que estão sintonizados com estes mesmos campos energéticos - mórficos (Documentário I Am - Você tem o poder de mudar)
O que se passa em nossa mente é capaz de influenciar outras mentes - o que C. Jung chamou de "inconsciente coletivo" - TUDO ESTÁ RELACIONADO
Sentimentos de tristeza, medo e raiva, por exemplo, são emoções que vibram em uma frequência muito baixa (75 a 150 Hertz de frequência na escala de Hawkins); enquanto que o amor, alegria e a paz vibram numa frequência muito mais elevada (500 a 500 hz). VIDE: https://www.greenme.com.br/viver/segredos-para-ser-feliz/78427-escala-de-hawkins/
Sabemos que a alegria e o bom humor nos deixa com mais vitalidade, e o amor nos torna mais compassivos. Por outro lado, o baixo astral e o mal humor podem derrubar inclusive a nossa imunidade, atraindo desarmonias.
Por que as emoções tem tanto potencial em nos desiquilibrar?
"Aquilo que ao nível dos sentimentos é medo, raiva, tristeza, fome, etc... no CORPO se manifesta simultaneamente com modificações no sistema músculo esquelético, sistema neurovegetativo e imunoendócrino, por intermédio das funções motoras, secretoras e de irrigação, coordenadas pelo sistema hipotálamo-hipófise-sistema límbico".
“A situação depressiva, por exemplo, com sentimento de desalento, é acompanhada de relaxamento visceral, alterações motoras, uma síndrome denominada hipoestênica, que traduz a dificuldade em aceitar as vivências, decorrente do relacionamento consigo mesmo, com seu íntimo e com o mundo externo”.
Em outras palavras, cada situação emocional corresponde a um conjunto específico de alterações físicas e respostas psicossomáticas, tais como riso, choro, alterações da frequência cardíaca, respiração, da vascularização da pele, vísceras etc.
Quando a emoção se arrefece (passa, esfria) os sintomas fisiológicos correspondentes também desaparecem, e o corpo volta ao seu estado de equilíbrio – homeostase.
Nesse contexto, o adoecer não é algo visto como um acontecimento isolado, mas um sinalizador de desiquilíbrios internos e externos. Se o conflito não encontra expressão, seja em palavras ou de outras formas como o choro, acaba se interiorizando gerando sintomas psicossomáticas.
Os sintomas corporais “falam” sobre os conteúdos de representações muitas vezes reprimidos, deformados por mecanismos defensivo da persona.

Na gênese das doenças existem componentes que tanto são físicos, bioquímicos e fisiológicos, como também psicossomáticos, com forte influência das emoções. Nesse contexto, o processo de saúde-doença revela a forma como o indivíduo vive e se relaciona com o mundo – a maneira como lida com os fatos e acontecimentos da vida. A realidade é vista como produto da percepção individual, a partir do olhar de quem observa e experiencia.
“Se olharmos os sintomas de hiperfagia ou anorexia apenas pelo prisma do biológico, isolado da história do paciente e de sua significação psicológica, estaremos menos instrumentalizados para o atendimento clínico”. Daí decorre a importância de compreender o processo de adoecer não como um evento causal na vida de uma pessoa, mas como uma representação ou resposta do organismo a um agravo.
O que ocorre nos processos mentais, do mundo subjetivo interno ou simbólico, constitui componente latente do sintoma clínico. Enquanto aquilo que se passa ao nível dos órgãos compõe o manifesto. A qualidade das manifestações depende da forma e do tipo de interação com o mundo interno e externo. Sendo que a manutenção da saúde deriva da capacidade de responder adequadamente aos estímulo_desafios decorrentes da interação social, das questões emocionais e frente as ameaças biológicas (bactérias, vírus, e outros compostos agressivos).
“A doença denuncia uma disfunção no processo de viver, e demonstra a dificuldade do organismo em responder e se equilibrar frente as mudanças do ambiente interno/externo”
CONTINUANDO:
Situações de potencial conflito social, tais como quebra de laços familiares e da estrutura social, bem como privação de necessidades afetivas básicas, obstáculos a realização pessoal, entre outros, são potencialmente danosos por perturbarem a homeostase do organismo.
Embora situações conflitantes, sob o olhar da psicanálise, sejam vistas como algo constitutivo do ser humano, e um fator de motivação para superação de obstáculos para alguns (de boa envergadura psíquica-emocional); para outros tantos pode ser fonte de insatisfação e sofrimento, a depender do arcabouço de experiências pessoais e da estrutura mental-psicológica daquele individuo.
Dentro dessa perspectiva psicossomática, a doença expressa e revela a forma de um indivíduo viver e o modo como interage com o mundo. Reflete, portanto, uma pluricausalidade, visto que se expressa nos níveis somáticos, mental e social. A doença denuncia uma disfunção no processo de viver.
Retomando o raciocínio, o conflito intrapsíquico ocorre quando surgem no espaço mental determinadas representações que apresentam exigências internas contrárias e sentimentos contraditórios ( a partir de idealizações mentais).
“Quando o conflito intrapsíquico torna-se persistente e intenso, a emoção decorrente gera um estado de tensão, que buscará um escoamento por acesso emocional e somático. Tenderá a expressão com o intuito de aliviar a tensão e favorecer a manutenção da homeostase psíquica.
O conteúdo do conflito nem sempre se mostra de maneira muito clara e pode não estar presente de forma manifesta, explícita, na consciência. Em função disso, o conteúdo de tal conflito sofre uma tradução, expressa na forma de sintoma.
O excesso de comida, por exemplo, colocada para dentro do corpo guarda relação com aquilo que falta... sejam limites... em absorver o que vem do externo, ou a falta de sentido, que busca uma fuga e se torna fator de compensação sinalizando causas mais profundas. A partir de um olhar mais holístico de abordagem, esses fatores “subjetivos” precisam ser considerados.
A digestão difícil também reflete a dificuldade em digerir conteúdos próprios da vida – os sapos que engolimos e o estômago que se vire; ansiedades e conteúdos indigestos.
O estômago deixa de doer quando a boca fala.... será?!
A dificuldade em aceitar o mundo e a “realidade” da vida (nua e crua), assim como seus representantes simbólicos, os ALIMENTOS, torna a digestão difícil - assim como digerir os acontecimentos da vida. A resposta a estes estímulos agressores depende do quantum de energia e do grau de homeostase - equilíbrio interno.
Outros padrões de pensamentos e crenças que somatizam doenças estão ligados ao querer agradar “todo mundo” e o não saber dizer "não" - colocar limites de autopreservação e ter coerência interna com as próprias necessidades. Tal modos operandis costuma refletir em indivíduos que enfrentam quadros de obesidade crônica, e assim como não colocam limites externos aos outros, também extrapolam em si mesmos.
A somatização é a própria expressão das emoções e a resposta fisiológica corresponde as emoções a nível do corpo.
A persistência dos conflitos e suas emoções correspondentes, quando se torna crônico, podem provocar os mais diversos sintomas e até se plasmar em disfunções também crônicas. A expressão da raiva no corpo, por exemplo, elevando a pressão arterial não alivia a raiva, mas é um componente fisiológico do fenômeno total.

CAMINHOS E POSSIBILIDADES:
Ø Aprofundar-se em descobrir as representações reprimidas (auto-conhecimento)
Ø Experimente-se questionando as próprias crenças (reescrever conteúdos internos)
Ø Saúde do corpo-mente-alma (multi-causalidade)
Ø Quietude mental (escutar os próprios pensamentos)
o Silenciar o externo para escutar o interno (percepção das próprias necessidades)
Ø Conectar-se a si mesmo por meio da intuição (consciência de si mesmo)
Ø Estabelecer limites saudáveis (auto-cuidado)
Ø Aceitar-se com todas as falhas, dores, medos (aceitação das limitações)
***Abrir mão da necessidade de ser perfeito; porque afinal ninguém é 😉
“QUANDO ME ACEITO, mudo... quando permito-me morrer então renasço” ...
SÍNTESE:
Estados psico-emocionais são simultâneos e correspondentes a alterações funcionais nos órgãos.
Qualquer objeto e ser no universo VIBRA de uma determinada forma, em uma determinada frequência, e todos estão conectados ao mesmo campo unificado. A saúde de um é a saúde de todos – senso de coletividade em que todos se afetam de forma simultânea ( e a distância, conforme demonstra a física quântica).
Por meio do princípio da ressonância, nos ligamos a tudo aquilo que ressoa com nosso mundo interior. E tudo aquilo que vibra em nós também faz conexão e se liga aos outros em um nível muito mais profundo e fundamental. Conscientes disso, podemos aumentar ou diminuir a frequência do campo de energia que emanamos por meio da qualidade de pensamentos, emoções e sentimentos.
Cultivando o AMOR genuíno e a GRATIDÃO podemos elevar o nível vibratório, nos tornando mais fortes e resistentes (contra doenças, por exemplo), como também afetando de forma mais positiva o ambiente no qual estamos inseridos e as pessoas que estamos mais finamente sintonizados.
O processo individual de auto-cura é capaz de plasmar uma "memória coletiva" de superação que afeta o campo, facilitando o processo de cura para outros. Essa tem sido uma das grandes implicações estudada por pesquisadores científicos tais como Rupert Sheldrake, que aborda a compreensão dos Campos Morfogenéticos: ou campos mórficos que levam informações e transcrevem padrões de forma e comportamento que são utilizáveis pelo campo em ressonância de conexão.
"Tudo aquilo que emanamos volta para nós na mesma frequência e intensidade" Comunidade Quântica: Wallace Lima >>> "Ninguém cura alguém... mas pode ajudar a mostrar o caminho e os recursos para a autocura"
O cérebro, e especialmente o CORAÇÃO, são capazes de gerar um campo de vibração eletromagnética que ressoa e se amplia de acordo com os pensamentos e sentimentos emanados. Considerando que tudo está em estreita conexão por meio desse campo quântico unificado (a grande teia de inter-relações), ao sermos conscientes e presentes em nossos pensamentos, emoções e sentimentos, podemos influenciar o meio ao nosso redor, elevando as vibrações para um estado mais positivo e harmonioso, criando saúde pessoal e coletiva.
Referência Bibliográfica:
Mudanças – Psicologia da Saúde, 13 (2), 2005, 271-471
Médico Quântico - Livro do Dr. Amit Goswami
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"Em essência, as condições não são nem boas nem más; são sempre neutras, parecendo ser depressivas ou animadoras por causa da atitude mental triste ou alegre do indivíduo que as considera.
Mudar os pensamentos significa mudar as circunstâncias de vida. Cada pensamento cria as coisas de acordo com a sua própria natureza" Paramahansa Yogananda - Onde Existe Luz
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Como os sentimentos afetam os cristais de água?
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